Esse procedimento melhora a aparência dos olhos e acaba com rugas e flacidez da pele, a cirurgia é bem simples e o tempo de recuperação também
Não é nenhuma novidade que os procedimentos estéticos estão conquistando cada vez mais espaço no mercado, e com a cirurgia de pálpebras, isso não seria diferente. Segundo dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, sendo a cirurgia de pálpebras uma das principais.
Também conhecido como blefaroplastia, o procedimento é altamente eficaz e seguro. Não apenas para fins estéticos, mas também para a saúde, a cirurgia de pálpebras apresenta resultados positivos em muitos pacientes.
Esse procedimento cirúrgico é usado para tratar o excesso de pele das pálpebras, que dão um aspecto de pálpebra caída, o cirurgião remove o referido excesso de pele, músculo e em alguns casos parte das bolsas de gordura orbital.
Para quem é indicado a blefaroplastia
A cirurgia possui duas finalidades, uma funcional, nos pacientes onde o excesso de tecido redundante cai por sobre os cílios e às vezes sobre a margem da pálpebra causando sensação de peso, cansaço e até atrapalhando a visão, principalmente no olhar para cima.
Outra finalidade é a estética, especialmente para aqueles que buscam um rejuvenescimento facial. Nesses casos, ainda que limitada a região palpebral, a cirurgia pode ajudar a diminuir os efeitos do processo natural de envelhecimento facial, onde a perda de volume dos músculos, gordura e pele acaba ocasionando a queda dos tecidos.
Essa cirurgia pode ser procurada por qualquer tipo de pessoa. Não há especificação de idade para sua realização. Além da questão estética, a cirurgia também serve para corrigir problemas nas bolas de colesterol que se acumulam nas pálpebras.
Pré-operatório e cirurgia
Antes da cirurgia é importante identificar qual a necessidade do paciente que procura a blefaroplastia. Independentemente de quais sejam os motivos, o procedimento precisa ser avaliado pelo especialista. Através de fotografia das pálpebras, o médico consegue dar um diagnóstico do que é necessário na cirurgia e assim definir qual a técnica a ser utilizada.
No pré-operatório é recomendado a realização de exames como hemograma e coagulograma. Fumantes devem se manter em abstinência do cigarro pelo menos um mês antes da cirurgia. Além disso, o médico responsável deverá indicar alguns medicamentos proibidos durante esse período.
A cirurgia pode ser realizada nas pálpebras superiores e inferiores, com algumas variações conforme as particularidades e expectativas individuais.
O procedimento cirúrgico é realizado em ambiente hospitalar, não necessitando internação, sob anestesia local, com sedação e tem a duração de 46 a 120 minutos dependendo de variações técnicas e objetivos a serem alcançados.
Na pálpebra superior uma incisão na pele é realizada, em geral na prega palpebral, escondendo assim, uma possível cicatriz. O excesso de pele é removido, bem como, em alguns casos, uma parte do músculo palpebral e da gordura orbital. A incisão é fechada, normalmente com uma sutura contínua, que é retirada entre 6 e 7 dias do pós-operatório.
Já na pálpebra inferior, a blefaroplastia geralmente envolve a retirada e reposicionamento da gordura orbital, aquelas bolsas indesejadas que aparecem abaixo dos olhos. Pode ser feito por via transconjuntival, sem abertura da pele ou por via cutânea, quando a remoção de pele é desejada. A incisão é realizada a poucos milímetros da margem e a sutura também é retirada com 6 a 7 dias.
Recuperação da cirurgia
Não é necessário oclusão ocular e normalmente não há dor no pós-operatório. O edema e o hematoma palpebral são inevitáveis, mas variam dependendo de características individuais. O edema é pior nos primeiros 5 dias, mas o resultado final pode ser observado após 4 a 6 semanas de cirurgia.
Após a cirurgia, é normal que os olhos fiquem um pouco inchados ou que haja a sensação de ”areia” neles, isso costuma passar dentro de alguns dias. Além disso, a cicatrização total do procedimento pode levar até 12 meses, considerando o tempo da incisão se tornar quase imperceptível. A prática de exercícios físicos ou demais atividades que exijam esforço, são recomendadas após 30 dias.
É fundamental seguir todas as recomendações médicas. Elas são muito importantes para que a recuperação seja completa e a cicatrização ocorra bem.
O procedimento oferece riscos?
Como toda cirurgia, a blefaroplastia não se isenta de riscos, e por isso é fundamental que seja realizada por profissionais capacitados e de confiança. Normalmente são transitórios e reversíveis, no entanto, complicações graves, como perda da visão já foram descritas. Além disso pode ocorrer:
– Lagoftalmo: Impossibilidade de fechar o olho. Normalmente é transitória, devido ao edema pós-operatório, mas pode ser definitivo se muita pele for retirada.
– Ectrópio: Acontece quando a pálpebra inferior fica retraída e virada para fora, também pode ser transitória, associada ao edema e é tratada, na maioria das vezes com massagens, sem a necessidade de reintervenção.
– Cicatrizes: São raras, a pele palpebral é muito fina e isso facilita a cicatrização, mas alguns cuidados devem ser tomados no pós-operatório como, evitar o sol durante a presença do hematoma e seguir as orientações médicas.
Além disso, como a pele das pálpebras não é espessa, as cicatrizes tendem a ficar bem finas e disfarçadas nos sulcos da pele. Na pálpebra superior ela se mantém escondida no sulco palpebral e na pálpebra inferior, bem abaixo da linha ciliar. Pela sua localização, elas podem ser disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Para saber mais sobre esse procedimento, entre em contato e agende uma consulta.